terça-feira, novembro 10, 2009

Atatürk

A partir da pesquisa deste nome, vim a conhecer um homem impressionante: “Mustafa Kemal” , fundador e primeiro presidente da Repúplica da Turquia , exatamente há 61 anos de sua morte em 10 de novembro de 1938. Se nada mais o fizesse importante a meus olhos, a discussão constante de medidas que abolissem os “véus” utlilizados pelas mulheres islâmicas, sua integração à vida social turca já seriam o suficiente para que lhe prestasse atenção, conhecesse sua história. Segundo a Wikipédia, em novembro de 1915 teria dito: «"A mudança social pode vir através de: (1) educando mães capazes, que tenham conhecimento da vida; (2) dando liberdade às mulheres; (3) um homem pode mudar suas morais, pensamentos e sentimentos vivendo uma vida em comum com uma mulher; pois existe uma tendência interna em direção à atração da afeição mútua.[36]» Kemal Atatürk em 1927, durante a abertura do Museu Estatal de Arte e Escultura de Ancara.Mustafa Kemal precisava de um código civil para dar seu segundo grande passo em direção à liberdade para as mulheres; o primeiro havia sido assegurar a educação para elas, que fora estabelecida como parte da unificação da educação promovida por ele. Em 4 de outubro de 1926, o novo código civil turco foi aprovado, modelado a partir do código civil suíço. Kemal não considerava o sexo um fator na organização social; de acordo com seu ponto de vista, a sociedade marchava rumo a sua meta com todos os seus homens e mulheres juntos, e que seria cientificamente impossível para ele conseguir atingir o progresso e tornar o país civilizado se a separação dos sexos continuasse como nos tempos otomanos.[37] Durante uma reunião, declamou: «Para as mulheres: Vençam para nós a batalha da educação, e vocês farão mais pelo país do que nós já pudemos fazer. É para vocês que apelo. Para os homens: Se de agora em diante as mulheres não tomarem parte da vida social da nação, jamais conseguiremos atingir nosso desenvolvimento completo. Permaneceremos irremediavelmente atrasados, incapazes de sermos tratados de igual para igual pelas civilizações do Ocidente.[38]»
Alguém que, a meu ver, merece ser lembrado. E não me pergunte como foi que seu nome me chegou por estes dias...

2 comentários:

Blumen disse...

Olá Ivete
Já tinha saudades de te ler por aqui, minha amiga.
Gostei muito desta história que trouxeste aqui.
De facto, devemos mostrar ao mundo que houve e há pessoas que dignificaram e dignificam o estatuto da mulher na sociedade. Afinal, a mulher não é um mero instrumento de sexo ou criatura inferior ao homem.
Creio e tenho esperança que um dia esses países que maltratam a mulher, vão mudar suas mentalidades...mas, também há tanto homem, criança e mulher explorada e maltratada por esse mundo fora, vivendo em condições degrandantes, explorados por outros homens e por vezes encurralados como animais.....prisioneiros e humilhados! Mundo cão este!
Que podemos nóes fazer?
Ao menos que a TV a net, os media denunciem estes casos aberrantes à sociedade...e que todos os que defendem os direitos humanos, de todo o cidadão, actuem, combatendo estas injustiças, estas arbitrariedades, não concordas, amiga?
Beijinhos e volta a escrever mais...pois gosto muito de ler tudo quanto trazes aqui.

Eira-Velha disse...

Eu não pergunto mas sei como descobriste esse nome. Mas também não vou dizê-lo assim em público. Também não foi aquele passarinho que está alo ao lado a espreitar... Talvez um sonho...
Beijo amiga.