domingo, novembro 05, 2006

O SONHO.

Estava em um lugar muito amplo e iluminado. Era um grande hotel, com suas belas escadas descendo em caracol, toda contornada por vidraças imensas... Fui descendo lentamente aquelas escadas que terminavam num grande saguão. Saí pela enorme porta e na rua o dia estava ensolarado e agradável. Olhei em volta! Estava no Rio Grande do Sul. Dirigi-me á uma casa de madeira simples que era também um pequeno hotel, onde eu conhecia os donos e comecei a conversar com a dona dali, agradavelmente. Depois, continuei a andar pelas ruas apreciando o lugar. De repente, passa por mim uma pessoa toda vestida de branco, os cabelos negros semilongos, soltos. Parecia uma mulher, muito magra. Passou quase correndo, sorrindo e escondeu-se atrás de algo que parecia uma porta em meio á ruínas. A porta era clara, bonita. Continuei andando, mas não resisti á tentação de olhar atrás da porta para ver a sorridente pessoa. Ela estava de cócoras atrás daquela porta e quando eu cheguei perto pude observar que usava uma maquiagem escura nos olhos e em sua boca um sorriso escancarado. Não tive tempo de observar mais nada, pois a estranha criatura, de sexo indefinido, pulou sobre mim abraçando-me com braços duros e fortes, parecendo aço, dos quais em vão eu tentava livrar-me. Então o ser beijou-me a boca á força e introduzindo sua língua começou a vomitar em minha boca. Eu tentava não engolir o que ela vomitava em minha boca, minhas mãos fracas tentavam afastar aqueles braços, mas eles não se moviam um milímetro, como se fossem de pedra. Eu sentia o vômito chegando em minha garganta com nojo e o ar começava a faltar, mas não conseguia afastar a criatura. Então, saídos não sei de onde, chegaram dois padres com suas batinas marrons á moda antiga e rapidamente agarraram a criatura e a afastaram de mim. Ela fugiu correndo e os padres tentavam trazer-me de volta á vida, mas eu me sentia completamente sufocada e engasgada com aquele vomito na minha boca. Um deles então enfiou seu dedo em minha garganta, fazendo-me vomitar. Eu vomitava e eles colhiam aquele vomito em algo parecido com uma grande forma. O vomito era algo colorido, como se fosse papel machê e eles aproveitavam aquele material e faziam belos botons coloridos e falavam que aqueles botons iriam fazer muito sucesso como lembrancinhas do encontro que logo aconteceria. Eu, recuperada e agradecida a eles, comecei a ajudá-los na confecção daqueles pequenos botons, o que era feito com muita facilidade, animadamente. Então eu acordei. Você saberia me explicar o sentido desse sonho?

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