quinta-feira, outubro 19, 2006

DÚVIDAS DE TEMPOS ATRÁS

O tempo, como sempre: passando, passando... A vida fugindo, se esvaindo... E deixando marcas. Marcas que um dia, não haverá ninguém para sabê-las. O que importam? O que importam a vida, as dores, as cruzes de cada um? Para quem importam? Para quê importam? Fazem algum sentido? Há um Deus que determina tudo, que vigia e se importa com tudo? Ou simplesmente vivemos ao acaso, um ato desfechando o outro, como um grande emaranhado de fios que quando se puxa um, mexe com o outro? Será que cada movimento tem um sentido? Será que cada ato tem sua importância por si só? Será que cada ser humano é importante? Ou será que vivemos ao acaso, entregues á nossa própria luta e sofrimentos sem ao menos o consolo de um dia chegarmos ao paraíso prometido? Há uma mistura de tudo... Na minha mente, na minha vida... Vazia, ou cheia? Tem sentido? Ou não tem? Porque vivo? Pelo que vivo? Para que e para quem vivo? A cama está morna e confortável. É bom olhar em volta e ver minhas coisas. Coisas simples. Coisas sem valor material: meu abajur, a toalhinha bordada... Olhar minha própria pele, sentir o meu estômago doendo... Estou viva! Pequenas coisas que nos fazem bem. É isso ser feliz? Estar feliz? Tudo está em paz neste momento... Até os meus questionamentos vão cessando... (23h35min).

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